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Afastamento do trabalho recua no final de 2021, diz Ipea

Segundo o levantamento, no quatro trimestre do ano passado, essa taxa ficou em 1,84%, abaixo das observadas no terceiro trimestre

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os afastamentos do mercado de trabalho têm recuado desde o primeiro trimestre de 2021. Segundo o levantamento, no quatro trimestre do ano passado, essa taxa ficou em 1,84%, abaixo das observadas no terceiro trimestre (1,99%), segundo trimestre (2,27%) e do primeiro trimestre de 2021 (3,31%).

O valor ficou também muito inferior aos 15,88% do segundo trimestre de 2020, auge das medidas de isolamento devido à Covid-19. A taxa do último trimestre de 2021 foi ainda a mais baixa do período de pandemia e ficou abaixo dos registrados em 2019 (período pré-pandemia), que variaram entre 2,05% e 3,84%.

O maior percentual de afastamentos no último trimestre de 2021, ocorreu entre servidores públicos estatutários e militares (3,84%), enquanto a menor taxa ficou entre os empregadores (0,52%).

A proporção entre as horas habitualmente trabalhadas e aquelas que foram efetivamente trabalhadas ficou em 97%, enquanto que, no início da pandemia, atingiu 78%.

Desigualdade

O país também fechou 2021 com recuo na desigualdade da renda do trabalho em relação a 2020. De acordo com a pesquisa do Ipea, o índice de Gini chegou a 0,490 no quarto trimestre do ano passado. Com isso, ficou abaixo do 0,507 do terceiro trimestre de 2020, pico provocado pela saída de trabalhadores menos qualificados do mercado de trabalho naquela época.

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