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Tecnologia: lições das reuniões virtuais e o que aprendemos na pandemia

Professor FGV elenca razões e usos de novas tecnologias que ajudaram os processos complexos na pandemia

Autor: Fabio PavanFonte: O Autor

Professor FGV elenca razões e usos de novas tecnologias que ajudaram os processos complexos na pandemia

Há um ano, os primeiros casos de Covid-19 apareciam no Brasil. Desde então, a rotina da maioria dos brasileiros se modificou drasticamente, das máscaras faciais às reuniões online, das escolas fechadas ao ifood. “O primeiro ponto de adaptação foi com o trabalho remoto. O setor de vendas sentiu bem essa mudança”, diz o professor da IBE Conveniada FGV, Joeval Martins.

“A tecnologia tem um papel importantíssimo na quebra de barreiras, com a adaptação ao trabalho remoto. Reuniões via Zoom ou Meet se tornaram o padrão”, avalia o professor.

A plataforma Zoom avalia que, no segundo semestre de 2020, contabilizava cerca de 300 milhões de usuários por dia. Na métrica utilizada pela companhia, cada acesso a uma reunião contabiliza como um usuário, então, se a mesma pessoa acessa duas reuniões no mesmo dia, em links diferentes, são contados dois usuários.

Já o Google Meet, que utiliza do mesmo modelo métrico do Zoom, contabilizou no primeiro trimestre de 2020, um “pico de 235 milhões” de usuários. Já o Microsoft Teams, que contabiliza apenas uma pessoa, independente de quantas reuniões ela participe no dia, afirmou que, em outubro, seu número de usuários diários era de cerca de 115 milhões.

“Existe um processo de aproximação através dessas plataformas online. De qualquer lugar do mundo, conseguimos promover uma reunião entre diferentes pessoas e debater negócios. Outra ferramenta fundamental no período foi o DocuSign, que permite a assinatura e comprovação de contratos através de uma plataforma online”, ressalta Martins.

No mundo, a DocuSign possui cerca de 660 mil clientes, que realizam 1,2 milhão de transações por dia dentro da plataforma, sendo 83% delas efetuadas em menos de 24 horas e 50% em 15 minutos. Todas essas transações possuem certificações e elementos comprobatórios, como avaliação de IP e token, além de ser possível criptografar os arquivos e carimbar data e hora, online.

“Em muitos momentos, antes era necessária uma reunião presencial para preencher contratos e firmar negócios. Agora, a reunião é online e o contrato também migrou para o digital, com a mesma segurança”, afirma o professor, que também fala sobre o impacto ambiental de não utilizar papel nas transações. “No período de pandemia, a quantidade de papel utilizada nas empresas foi muito menor. Além da praticidade do digital, também temos o fator ecológico”, avalia.

O desenvolvimento digital foi um dos pilares da FGV durante o período de pandemia. Por esse motivo, foi eleita o terceiro mais importante think tank do mundo, após subir duas posições no Global Go To Think Tank Index Report da Universidade da Pensilvânia, que foi recentemente divulgado. A instituição concorreu com mais de 11 mil pares, em um processo de votação que reuniu quase 4 mil especialistas dos cinco continentes, entre acadêmicos, empresários e autoridades públicas. Pelo 11º ano consecutivo, a FGV se manteve como a instituição mais influente na América Latina e, pelo quinto ano consecutivo, como o think tank mais bem administrado do mundo. Há 12 anos, quando estreou no ranking, que existe há 13, a FGV ocupava a 27ª posição global.

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