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Como o MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios ajuda o profissional?

Especialista diz que conceitos tradicionais da gestão estão em xeque e recomenda: 'gestores e líderes devem rever seus conceitos'

Autor: Flavio RodriguesFonte: O Autor

O MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios provoca novos pensamentos que farão cada um redesenhar seus propósitos gerenciais em favor de uma sociedade mais satisfeita e com empresas de sucesso.

É o que afirma o conselheiro de marketing e professor convidado dos programas de MBA da IBE-FGV, Flavio Rodrigues.

Segundo ele, sem quaisquer precedentes na história da humanidade, o mercado está mais informado, muito segmentado e extremamente conectado, resultando em inteligência e fiscalização próprias, a chamada horizontalização.

“É por isso que os principais conceitos tradicionais da gestão estão em xeque. Não porque são errados, mas sim, porque não são aplicáveis neste cenário, ou pelo menos questionáveis à forma da sua aplicação”, ressalta o professor.

As estatísticas comprovam que, desde o ano passado, cinco gerações já trabalham juntas dentro do mesmo ambiente de trabalho.

Flavio Rodrigues diz que para tratar a horizontalização, não é possível insistir na máxima que “empresa é feita para dar lucro” em um mercado inteligente e autofiscalizado.

“Neste cenário, a probabilidade de uma empresa buscar esse lucro às custas de insatisfação de cliente é muito grande. A informação saída de forma vertical da empresa para o mercado não é mais suficiente”, explica.

Para ele, uma empresa existe do mérito e coragem de investidores que contratam pessoas, compram matérias-primas, transformam-na em produtos ou serviços ao mercado, se relacionam com parceiros como fornecedores, transportadoras, comunidades, associações de classe e até os próprios cliente.

Isso cria uma interdependência de oferta/demanda e financeira. O quão bem a empresa cumprir esse papel, definirá seu lucro e perenidade nos negócios. Líderes precisam desenvolver competências para sugerir diversificação aos investidores em detrimento a insistir no crescimento daquilo que produziram até hoje.

Por outro lado, para tratar as cinco gerações, Rodrigues é enfático. “Afirmo que não podemos nos privar de incluir qualquer uma delas, seja a tradicional, o baby bommer, X, millennial (Y) ou Z. Todos têm informações e papéis importantes no desenvolvimento das novas ofertas que o mercado está demandando”.

O desafio é encontrar líderes que as motivem a trabalhar unidas e com sinergia, mesmo com toda diversidade e que estejam prontos para se reinventar, harmonizar as equipes e garantir alta performance.

“Assim, gestores e líderes devem rever seus conceitos e desenvolver visões estratégicas dirigidas ao cliente, à horizontalização e à diversidade”, conclui.

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